É o movimento que cria a forma
Inundar a existência com essa maré desconhecida não é fácil não... Essa imersão nessas águas escuras; fluidos nossos, que nosso mundo repulsa;
extravasa até a nossa visão, e no mundo que a gente ocupa, pedaços nossos perigosos, catastróficos, sem racionalização...
Basta que se abra uma porta para que o que nos era cômodo passe a incomodar, para que o que nos obedecia se desgoverne da gente
e lá estamos nós, submersos, dançando a dança macabra do inconsciente,
de tambores secos, de vestidos negros, de ladainhas entoadas sem língua, sem gente...
Tudo sai do seu lugar e já não somos mais os mesmos...
Ver a cara de Hades em cada olhar que se apresenta e... jaz o rompimento do hímen da nossa consciência!...
Se diluir em pedacinhos não é pra qualquer Perséfone... Que venham os céus e infernos da gente
que eu cedo, como já cedi aos estupros no divã da minha própria escuta,
pois que sou porque estou em movimento.
Que se diga ao vento:
Sei dançar valsa,
também sei dançar cumbia!
Rumo à lápide da própria consciência, una!...
extravasa até a nossa visão, e no mundo que a gente ocupa, pedaços nossos perigosos, catastróficos, sem racionalização...
Basta que se abra uma porta para que o que nos era cômodo passe a incomodar, para que o que nos obedecia se desgoverne da gente
e lá estamos nós, submersos, dançando a dança macabra do inconsciente,
de tambores secos, de vestidos negros, de ladainhas entoadas sem língua, sem gente...
Tudo sai do seu lugar e já não somos mais os mesmos...
Ver a cara de Hades em cada olhar que se apresenta e... jaz o rompimento do hímen da nossa consciência!...
Se diluir em pedacinhos não é pra qualquer Perséfone... Que venham os céus e infernos da gente
que eu cedo, como já cedi aos estupros no divã da minha própria escuta,
pois que sou porque estou em movimento.
Que se diga ao vento:
Sei dançar valsa,
também sei dançar cumbia!
Rumo à lápide da própria consciência, una!...
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