Camisola de seda branca
O desapego que carrego na vida
Deus me deu de apego no coração
e na camisola de seda branca, manchada ainda pelo seu amor
numa noite chuvosa de setembro... Eu me lembro
daquele inverno, hoje é janeiro.
Rezo pra que amanhã não chova ontem, mais uma vez.
Voltei então para o banheiro e saboneteei o amarelado, guardado,
de uma vez.
Finalmente me dei conta de que o branco do meu corpo,
daquela cama, amarelou. O tempo passou
e n´ele congelei. De amor? Fantasia? Teimosia? Não sei...
De você, fico com a camisola.
Verdadeiramente, agora,
adeus!
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