Tantas histórias atravessam meu enredo (que nunca escrevo) Eu, circunscrita no vai-e-vem dessa vida sacana. Tantos homens me amaram, outros me arrasaram, Uma me encantou em seus tantos passos, Bem-me-quer, mau-me-quer que bem-te-quero, mau-me-quero. A solidão, amiga gelada, oras me dá as mãos, oras me trancafia no quarto. Mas a partir de hoje está resolvido: Nem João, nem Pedro, Nem Maria, nem marinheiro, Caso-me contigo, Poesia. rainha de todas as paragens, mirangens e escombros, dona dos encontros e desencantos. Nos percursos de rosas e pedras, Caso-me contigo para viver a liberdade de amar quem eu quero. Oh, Poesia minha, que triangula todos os meus afetos! Torne-lhes prósperos, abundantes e sinceros. Vê se tu não me erras. Oh, Majestade minha, hoje juro-te amor eterno!