Breve
























Num momento de descuido ele atravessa a minha janela...
um Domingo de Paz.

Deixei-o entrar, se acomodar. Veio para um café.
Sorriu. Seduziu. Tocou meu corpo com o frescor de fim de tarde.
Beijou, bebeu, acariciou e, cheio de senões, assoprou:
- Em breve eu vou. Não posso ficar.

- Mas quem lhe deseja para além dos instantes?
A beleza está no pouso. É justo o pousar...
Nos despedimos. Agradeci.
Foi então que avoei.


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