Ponto cego
Tua ida, tua vinda... - este pêndulo! me interioriza.
E é neste ponto cego que hei de encontrar forças
para tocar nosso barco, para remar o teu tempo.
Só; comigo,
eu espero...
vou me destoando, nidificando,
desabotoando, emudecendo.
- precipito, esquento, seco
viro cinzas...
Não faz mal.
Há de ser comigo, coração inseguro!
Eu seguro - com forças que ainda não tenho
no meu ponto cego
- anuvio, faço sol...
Eu ainda espero.
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