À pequena senhora dos meus sonhos...
Ontem conheci uma menininha de olhar sonhador, sozinha, que luzia...
Não sabia que era sol, iluminava sem saber, se sentindo sem órbita por aí...
Tão pequenina e tão senhora,
do centralizar e luzir
A pequena refletia amor, mas só porque a escuridão era sua casa.
Sua dor era só,
e quanto mais brilhava
mais o seu calor repelia...
Sem afeto, de devaneios calados e poder de criação tolhido,
por ninguém foi parida,
por ninguém foi gerada.
Sendo assim, a menina iluminava... E sentia,
com o calor de suas entranhas vivas.
Artista e artesã, esculpia o mundo em sua brincadeira de criança,
nesses piques de papel unia para si o amor do mundo...
pondo o máximo de vida naquilo que tocava...
Desse jeito vivia sua infinitude de astro, sem horas, nem minutos...
Perdida no espaço.
Sua vida era o alheio,
Abduzida sempre ela estava, a falar de amor, que dava,
mas não encontrava
nunca encontrava,
frágil se desamparava...
Essa menina sem tempo, sem enquadramento, sem limite
Nunca conheceu o 'não' por recusa.
Não podia prestar... Rima com solidão! Sol, não, escuridão...
Faça-se Luz!
Um dia então ela dormiu, e sonhou que o seu calor, o calor que ela dedicava,
lhe queimava, chamuscava, doía...
Se salvar de si ou deixar o mundo cair?
Sonhara, pois, que voava
com asas de gelo... que é água!
Voava de órbita, desequilibrava...
Então ela acordou, e realizou 21 anos de luz e de dor.
O mundo não pirou
Aprendeu foi com ela a girar...
E a linda menininha dos meus sonhos, que tanto amou o mundo sanguessuga com as forças de sua poesia,
Mesmo sem minutos e alheia às intempéries do tempo,
ainda esculpe o mundo que pode, contemplando daqueles mesmos dedinhos,
os calos que a fizeram vida.
Não sabia que era sol, iluminava sem saber, se sentindo sem órbita por aí...
Tão pequenina e tão senhora,
do centralizar e luzir
A pequena refletia amor, mas só porque a escuridão era sua casa.
Sua dor era só,
e quanto mais brilhava
mais o seu calor repelia...
Sem afeto, de devaneios calados e poder de criação tolhido,
por ninguém foi parida,
por ninguém foi gerada.
Sendo assim, a menina iluminava... E sentia,
com o calor de suas entranhas vivas.
Artista e artesã, esculpia o mundo em sua brincadeira de criança,
nesses piques de papel unia para si o amor do mundo...
pondo o máximo de vida naquilo que tocava...
Desse jeito vivia sua infinitude de astro, sem horas, nem minutos...
Perdida no espaço.
Sua vida era o alheio,
Abduzida sempre ela estava, a falar de amor, que dava,
mas não encontrava
nunca encontrava,
frágil se desamparava...
Essa menina sem tempo, sem enquadramento, sem limite
Nunca conheceu o 'não' por recusa.
Não podia prestar... Rima com solidão! Sol, não, escuridão...
Faça-se Luz!
Um dia então ela dormiu, e sonhou que o seu calor, o calor que ela dedicava,
lhe queimava, chamuscava, doía...
Se salvar de si ou deixar o mundo cair?
Sonhara, pois, que voava
com asas de gelo... que é água!
Voava de órbita, desequilibrava...
Então ela acordou, e realizou 21 anos de luz e de dor.
O mundo não pirou
Aprendeu foi com ela a girar...
E a linda menininha dos meus sonhos, que tanto amou o mundo sanguessuga com as forças de sua poesia,
Mesmo sem minutos e alheia às intempéries do tempo,
ainda esculpe o mundo que pode, contemplando daqueles mesmos dedinhos,
os calos que a fizeram vida.
Lindo!
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