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Mostrando postagens de julho, 2018

Lua Nova

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Sonhei que não mais falava   e mergulhava em um mundo de imagens   através de uma câmara secreta.   Dentro da caixa eu pendurava em um varal pedaços de medo,    ódio, vergonha e pureza   como uma artista.   Agora, para  que  as palavras?   Penetrava o Universo da alma   que engoliu uma cebola inteira   para sustentá-la presa   na gravidade de uma goela.   Chorando, a gente degela o que vem antes das palavras   no interior da existência.   Agora, eu tratava era de cor, brilho e saturação,   de tempo.   momento a momento...   Com zelo e beleza, reconstruía a memória inteira   rarefeita   no raio da manhã.