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Mostrando postagens de junho, 2011

Terra de sujeitos, objetos e vozes reflexivas

Da mesma forma que me convenci da utopia socialista, me convenci da utopia democrática brasileira. Democracia brasileira : espaço lúdico geográfico onde espectros de mantenedores da ordem, sempre circulantes, sustentam o que se denomina sociedade. Sociedade: equivalente ao plural de preconceito e moralismo. Sua distração/ocupação principal é gerar e circular irracionais costumes. Assim como sujeito, Sociedade é um objeto, que não enxerga a existência de preconceitos, que não se atreve a pensar diferente do dogmático, que sobe no pedestal para defender uma ideia arraigada de falsas premissas, por supô-las verdadeiras. Reacionária, reage a tudo que vem na contramão, afinal sua necessidade é sobreviver, sem manutenção. Em um mundo velho e vivo, idéias precisam ser compradas, legalizadas, quadradas, manipuladas. Onde a democracia é utópica não resta liberdade individual, renega-se todo e qualquer tipo de transformação mental e sentimental, acatando-se, ao natural, desvios de conduta.